Otorrinolaringologia é uma especialidade que diagnostica e trata - médica ou cirurgicamente - patologias dos ouvidos, nariz e seios perinasais, cavidade oral e faringe, laringe, bem como de estruturas relacionadas da cabeça e pescoço.
Engloba doenças tanto dos adultos, como das crianças.
Nas idades pediátricas investiga sintomas de surdez, que pode ter origem congénita ou neonatal. É, no entanto, a otite seromucosa crónica uma das causas mais envolvidas. Esta está estreitamente relacionada com a frequente patologia infeciosa da faringe deste grupo etário.
Dedica-se à resolução de problemas respiratórios obstrutivos na criança, nomeadamente na sua expressão mais grave, a apneia do sono da criança.
No adulto, estes problemas são igualmente relevantes: a síndrome de apneia obstrutiva do sono, responsável por consequências negativas sobre a função cardiorrespiratória, sono, entre outras. No seu diagnóstico e tratamento importa uma abordagem multidisciplinar em que participa o otorrinolaringologista.
Outros possíveis problemas afetam a respiração nasal; são eles de tipo estrutural, inflamatório ou alérgico, como os desvios septais, as rinites e rino-sinusites. A associação a deformidade da pirâmide nasal, implica quase sempre a sua correção cirúrgica para assegurar uma boa permeabilidade nasal: rino-septoplastia.
O cuidado da voz e tratamento de patologia da laringe é também objeto privilegiado da atenção do otorrinolaringologista. O uso profissional da voz, a exposição ambiental a tabaco, ar condicionado e, não menos importante, o refluxo gastro-esofágico são fatores frequentes de alterações vocais.
As perturbações do equilíbrio - vertigem - representam um dos motivos mais importantes de consulta. Exigem frequentemente estudos complementares áudio-vestibulares que avaliam esta função do ouvido interno e a distinguem de alterações do sistema nervoso central. A sua reabilitação, muitas vezes possível, é também realizada pelo médico otorrinolaringologista ou fisioterapeuta.
A avaliação otorrinolaringológica na consulta serve-se quase sempre de meios de diagnóstico especializados, dada a natureza endo-cavitária e reduzida dimensão dos órgãos observados. Assim, utiliza técnicas endoscópicas, realizadas sob anestesia local com mínimo incómodo do doente. O microscópio, utilizado sobretudo na observação e instrumentação otológica, aumenta grandemente a precisão diagnóstica e terapêutica.
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Professor Doutor Carlos RuahOtorrinolaringologia
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Dr. Paulo MartinsOtorrinolaringologia